A cidade de São Paulo é o personagem que engole, mas dá alento. O problema é que a cidade só tem vida se as pessoas que estão abrigadas em seu interior também tiverem. E nisso o filme se perde. Os personagens, não todos é verdade, parecem querem ganhar vida, mas não conseguem... naufragam na má direção.
A garota que acaba de passar por um aborto é tão convincente quanto alguém que acaba de sair de uma rave. É muito falsa sua atuação. É vergonhosa, mesmo para quem não é ator. Aliás, era tão falsa que cruzei com a atriz hoje pelo centro de São Paulo e ela estava com a mesma cara de quando tinha acabado de fazer o aborto no filme. Uma penas... tantas atrizes ótimas.
O cafajeste é vivido por um ator tão ruim que deveria mesmo é ter ficado fazendo ponta nos programas de telecurso 2000.
Mas há momentos verossímeis...
Demorei a escrever para não ser demolidora, mas vejo que a opinião não foi impressionista.