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O que é um documentário?

sábado, fevereiro 23, 2008

Todos contra Zucker

Uma ótima comédia alemã, um pouco previsível, mas nada que afete a ida ao cinema. Vale a pena. Sensível história familiar de pessoas que se amam embora vivam distantes.

Desejo e Reparação é antítese do sacal e fora de propósito Onde os fracos não têm vez

Desejo e reparação é um destes filmes de alguém que pensa constantemente no vaivém da vida, desde suas mais remotas memórias até o momento em que algo acontece e desloca nossos planos para o limbo do inconsciente.
Já nem me interessa se este filme vai ganhar o OSCAR, interessa que este ó filme para quem gosta das lembranças, para quem sabe o quanto elas pesam. Para quem sabe que nos menores atos e atitudes pode residir a essência da vida das pessoas. Desejo e Reparação nasce nostálgico, sem ser piegas. Todos temos histórias como aquela.
Já o desgosto do cinema deve estar na figura destes dois irmãos idolatrados... Que tragédia. Ou será jabá da distribuidora?
Um psicopata em busca do dinheiro. Um retrato dos Estados Unidos e de seu povo paranóico. Ou será jabá da distribuidora? Um talento tão incompreensível que só o tempo altera? A forma burra do cinema estadunidense se aproximar do europeu? Ou será jabá da distribuidora?
O filme é de uma estupidez atroz.

4 meses, 3 semanas e 2 dias é um presente para os cristãos

Filme é um engodo inverossímil que serve bem ao propósito da Igreja Crista (católica e protestante) em fazer sua campanha mundial contra o aborto. O filme é no mínimo, sendo muito compreensiva, uma pérola do quilate de Tropa de Elite com sua proposta para lá de oportunista e ambúgua de mostrar a cara da polícia. Só classe média não conhece a cara da polícia. E só algo que está muito longe do aborto clandestino para fazer um filme como este. Vejamos. Não se trata aqui de atuação ruim. De forma alguma, mas de fatos sem base real. Ninguém faz um aborto como este da forma como foi feito e sai da situação como alguém que apenas se sentiu mal por ter comido algo estragado.
Este é mais um dos enganos que ninguém percebe. Ele é sutilmente reacionário, como: Obrigado por fumar, com sua moralzinha delirante e relativista.
Em suma: um abuso da confiança da platéia.

O Signo da cidade

Está escrito que um bom argumento pode render ótimos filmes, mas o que acaba por garantir o êxito é mesmo a interpretação. Assim com um poema mal declamado perde seu encanto, um argumento mal explorado, mal dirigido: fica à deriva. Assim é O Signo da cidade.
A cidade de São Paulo é o personagem que engole, mas dá alento. O problema é que a cidade só tem vida se as pessoas que estão abrigadas em seu interior também tiverem. E nisso o filme se perde. Os personagens, não todos é verdade, parecem querem ganhar vida, mas não conseguem... naufragam na má direção.

A garota que acaba de passar por um aborto é tão convincente quanto alguém que acaba de sair de uma rave. É muito falsa sua atuação. É vergonhosa, mesmo para quem não é ator. Aliás, era tão falsa que cruzei com a atriz hoje pelo centro de São Paulo e ela estava com a mesma cara de quando tinha acabado de fazer o aborto no filme. Uma penas... tantas atrizes ótimas.

O cafajeste é vivido por um ator tão ruim que deveria mesmo é ter ficado fazendo ponta nos programas de telecurso 2000.

Mas há momentos verossímeis...

Demorei a escrever para não ser demolidora, mas vejo que a opinião não foi impressionista.