Este blog já sofreu inúmeras transformações. Foi criado como espaço de críticas de filmes. Depois agregou pequenos comentários sobre algum fato da situação nacional ou internacional. Também teve crítica de teatro, apenas duas, mas teve. E agora será utilizado novamente com o princípio norteador do cinema. Ora trazendo comentários sobre filme, mas sobretudo armazenando vídeos relacionados ao conteúdo didático do jovem.
Clique Porta-curtas Petrobrás - Nestes links, o internauta tem acesso a filmes de curta-metragens - até 30 minutos - que tem relevância para o debate em sala e também extrassala de aula. Já na coluna à direita abaixo há uma seleção de vídeos que estão disponíveis no Youtube e também oferecem conteúdo compatível com o programa de História e de Sociologia, bem como, outras áreas afins.
- 10 Centavos - 19 minutos
- A Pessoa é para o que ele nasce - 7 minutos
- A obsolescência programada - A História da duração das mercadorias, da geração do consumismo
- Ilha das Flores - 13 minutos
- Lota Macedo Soares - A paisagista e urbanista que criou o Parque do Botafogo
- O Dia que Dorival encarou o guarda - 12 minutos
- Vidas no lixo - 15 minutos
O que é um documentário?
segunda-feira, maio 14, 2007
Hércules 56, mais um retrato da ditadura
O filme tem o louvor de mostrar porque José Dirceu e Wladimir Palmeira são o que são: traidores, não; verdadeiros mercenários. Mas há boas surpresas de gente honesta, que sabe reconhecer a importância de uma luta, a guerrilha foquista, que, embora equivocada, tinha a vantagem de, como diz Flávio Tavares, fazer com que as pessoas dessem o melhor do que elas dispunham naquele momento: a própria vida.
Imagens do exílio também são outro ponto forte do filme.
O atual ministro Franklin Martins aparece demais, fala demais e mantém a já conhecida impressão que boa parte dos sobreviventes quer passar: a guerrilha agia por improviso. Parece que quanto mais infantil parecer a resistência melhor para "safar" aqueles que a desconsideram e a renegam.
O filme se detém ao seqüestro do embaixador norte-americano e vai bem nesta restrição. Mas a idéia do bar em que os amigos se encontram e só bebem água e tônica é um pouco fraca, pueril demais. Vale mais a coleta dos depoimentos individuais, mas cheios de emoção e de entrega.
De qualquer forma, vale a pena. Sempre valerá a pena desnudar a ditadura.
Assinar:
Postagens (Atom)